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Foto: Reprodução Internet
Há apenas uma semana, o prefeito de Rio Bonito (RJ), Marcos Abraão, afirmou que o município era uma cidade segura. Na ocasião, o gestor chegou a comparar a realidade local com a de municípios vizinhos, como Itaboraí e Tanguá, levantando informações sem qualquer base concreta, se considerado dados oficiais do ISP (Instituto de Segurança Pública).
O discurso, feito em meio à megaoperação que mobilizou forças de segurança no Estado do Rio de Janeiro, parecia querer reforçar uma sensação de tranquilidade entre os moradores. No entanto, o que se viu nos dias seguintes foi exatamente o oposto.
Em apenas uma semana, uma sequência de episódios violentos reacendeu o medo entre os riobonitenses e revelou o agravamento da crise na segurança pública do município.
Há seis dias, um homem foi assassinado na Praça Cruzeiro, uma das áreas mais movimentadas e populosas da cidade. Pouco depois, outro homicídio ocorreu em Nova Cidade, aumentando a tensão e a sensação de insegurança nas ruas.
O caso mais recente chocou ainda mais a população: um policial militar foi morto em uma emboscada nesta terça-feira (05/11). A investigação segue em andamento, mas o crime expôs a gravidade da situação e o risco enfrentado não apenas pelos moradores, mas também pelos próprios agentes de segurança.
Enquanto o prefeito insiste em um discurso de normalidade, a realidade nas ruas de Rio Bonito mostra o contrário. A cidade vive um sinal vermelho na segurança pública, e a população já começa a reclamar nas redes sociais.

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